sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Frase

As pessoas nascem com infinitas diferenças que se acentuam e se modificam.
Não há diferenças melhores ou piores.
O que há são diferenças.


Não acabar só por aqui, estamos fazendo esta trabalho. E pretendemos continuar com ele.

Conclusão

  Estamos querendo mostrar que preconceito nada mais é do que julgar o desconhecido. Então, temos que refletir antes de agir e respeitar acima de tudo. Um homossexual pode sim sair nas ruas com seu parceiro e não sofrer agressões, um deficiente mental pode ocupar um lugar no mercado de trabalho, uma mãe com depressão pós-parto deve ser apoiada e cuidada, não julgada.

OBS: Se os 3 corações são iguais, porque ainda á preconceito?
A homossexualidade não é uma doença, não é contagiosa, ninguém “vira” homossexual. Os homossexuais são seres humanos, andam, sentem, amam assim como qualquer outro, têm seus direitos e também deveres a serem cumpridos.
 Tentem se colocar no lugar deles, tentem imaginar como se sentem sendo julgados, apontados, agredidos por simplesmente amar alguém do mesmo sexo.


 Esperamos que tenhamos conseguido tocar vocês e fazer com que saiam daqui pensado em suas atitudes, não queremos mudar ninguém, nem tampouco fazer com que sintam-se mal por um dia terem dado um olhar preconceituoso, só desejamos que não deixem esse olhar virar uma atitude discriminatória.


 ONU quer impor ditadura gay, dizem católicos ultra-conversadores. Veja aqui neste link.

Homossexualidade

  A homossexualidade é a atração afetiva e sexual por uma pessoa do mesmo sexo, da mesma forma que a heterossexualidade (atração por uma pessoa do sexo oposto) não tem explicação lógica, a homossexualidade também não tem, depende da orientação sexual de cada pessoa. Por esse motivo, a Classificação Internacional de Doenças (CID) não inclui a homossexualidade como doença desde 1993.


 Não vemos motivos para agredir uma pessoa, verbal ou fisicamente, por causa da sua orientação sexual, somos todos iguais. A orientação sexual não difere ninguém, não faz ninguém melhor ou pior do que qualquer outra pessoa.




Esta foto mostra dois lutadores de UFC, fazendo campanha nas redes sociais.

Violência Física contra Homossexuais



 Entre 1980-2010, foram assassinados no Brasil 3.278 homossexuais, em sua maior parte, vítimas de crimes homofóbicos, onde o ódio da homossexualidade se manifesta através de requintes de crueldade  quando o assassino declara : “matei porque odeio gay!”. 


Bahia é o segundo estado com maior número de agressões contra gays. Veja mais, aqui neste link.


Como são praticados tais homicídios:
  • Dezenas de tiros; 
  • Facadas; 
  • Múltiplas armas;
  • Tortura prévia;
  • Estrangulamento. 


Quem é o Homossexual ?


Segundo padrão de conduta e/ou identidade sexual. Homossexuais: são aqueles indivíduos que têm orientação sexual e afetiva por pessoas do mesmo sexo. 

Agressão física contra os Homossexuais “O olhar para as vítimas”

Embora seja um tema muito polêmico, vamos falar sobre  agressão física contra os homossexuais, para mostrar que eles são seres humanos como qualquer outro e devem ser respeitados.



Por falta de conhecimento ou da cultura em que vivemos, parte da sociedade acaba tendo um olhar preconceituoso com relação aos homossexuais, o que pode ser o motivo de tantas agressões físicas praticadas contra essas pessoas.

Vagas

Numa pesquisa em sites de empregos, encontramos algumas vagas para deficientes, contudo, nenhuma das vagas encontradas especificava se o deficiente poderia ser mental, o que nos levou a pensar que as empresas empregadoras, podem não considerar pessoas com deficiência mental aptas para o mercado de trabalho.
No site www.sembarreiras.com.br encontramos as seguintes vagas:



Técnico em suporte de sistemas I

Buscamos profissionais com deficiência, técnico em TI ou curso superior na área, suas principais responsabilidades serão: dar suporte ao cliente interno; Conhecimento em ferramentas de acesso remoto; Conhecimento em sistemas operacionais de microcomputadores, XP, Outlook, Office, Rede Microsoft.

Auxiliar Administrativo para atuar no financeiro ou contabilidade ou RH.

 Critérios: Qualquer deficiência menos visual, surdo total e cadeirante.
 Benefícios: Assistência Médica, Seguro de vida, Vale Refeição, Transporte.
 Horário de trabalho: de segunda-feira a sexta-feira, entre 08:30h e 18:00h com 1:30h de almoço.

 Dentro de tudo o que pesquisamos e dos depoimentos que recolhemos, percebemos que a maior dificuldade para a inserção de deficientes no mercado de trabalho é a falta de informação sobre o assunto, as pessoas têm medo do que não conhecem e por isso não dão oportunidades.


 Nós, da AL 125, desejamos que vocês abram as mentes diante do que mostramos.


 Os deficientes mentais têm suas dificuldades, mas se oportunidades de trabalho forem dadas a eles, essas pessoas poderão mostrar que são capazes de desenvolverem atividades adequadas as suas limitações. 
         “Os deficientes mentais têm dificuldade de encontrar lugares que aceitam pessoas com deficiência, por outro lado as empresas não são capacitadas para trabalhar e lidar com esses deficientes.”

(Cinthia- Lar Maria de Lourdes)



Por fim, lembramos que tanto empregadores como os possíveis colegas de trabalho deverão se deixar sensibilizar, uma vez que o empregador não será a única pessoa a trabalhar diretamente com o esse indivíduo.

Síndrome de Down


  É uma síndrome genética. Um atraso no desenvolvimento das funções motoras do corpo e nas funções mentais. Suas principais características são: atraso mental; fraqueza muscular; baixa estatura; anomalia cardíaca; perfil achatado; olhos amendoados; língua grande. A expectativa de vida é de 35 anos, o que dependerá da presença e da gravidade da anomalia cardíaca.
  “As pessoas que têm Síndrome de Down mudam de humor com facilidade, uma hora estão tristes e outra estão felizes, mas são muito carinhosos e têm uma ótima memória. Da mesma forma que os que têm Autismo, os que têm Síndrome de Down, só precisam do tratamento certo para serem inseridos no mundo do trabalho. Mais uma vez friso, o que falta é informação!” 
(fala de Cínthia – Lar Maria de Lourdes) 

Síndrome de Williams


  A Síndrome de Williams, é uma desordem genética, nas pessoas portadoras desta síndrome é grande a sociabilidade, entusiasmo, grande sensibilidade, tem uma memória fantástica para pessoas, nomes e locais; 
  Possuem muita ansiedade, medo de alturas, preocupação excessiva com determinados assuntos como por exemplo: sobre ela mesma e os outros ou objetos, podem ter distúrbios do sono também.
  É possível que crianças com esta síndrome sejam amigas de adultos e procurem a companhia deles, ao mesmo tempo que têm dificuldade em fazer amizades com outras crianças da sua idade. Muitas pessoas com esta síndrome demonstram medo ao escutarem ruídos, o bater de palmas, liquidificador, avião. Estudos mostram que pessoas com esta síndrome são hipersensíveis aos sons.

Autismo


  Autismo é uma disfunção global do desenvolvimento, é crônica, que compromete o desenvolvimento adequado de uma pessoa e se manifesta tipicamente antes do terceiro ano de vida. Caracteriza-se por lesar e diminuir o ritmo do desenvolvimento psiconeurológico, social e linguístico.
 Estas pessoas também apresentam reações atípicas frente a sensações diversas como ouvir, ver, tocar, sentir, equilibrar e degustar. A linguagem é atrasada ou não se manifesta. Relacionam-se com pessoas, objetos ou eventos de maneira não usual, tudo levando a crer que haja um comprometimento orgânico do Sistema Nervoso Central (SNC).
 “Os autistas, são extremamente tímidos, não gostam de contato físico, sentem como se estivessem invadindo seu espaço, mas com o tratamento adequado de psicólogos e terapias, isso melhora a ponto de poderem ser inseridos no mercado de trabalho.”
(Fala da coordenadora da Instituição Lar Maria de Lourdes, Cinthia, que há 12 anos trabalha diariamente com crianças e adolescentes com deficiências física/mental.)

Áreas de habilidades adaptativas:


  • Comunicação; 
  • Cuidado pessoal; 
  • Habilidades sociais;  
  • Utilização dos recursos da comunidade; 
  • Saúde e segurança;   
  • Habilidades acadêmicas;  
  • Lazer; 
  • Trabalho.
  Dentre todas as deficiências mentais, depois de pesquisas sobre as limitações de cada uma, acreditamos que, Autismo, Síndrome de Williams e Síndrome de Down seriam as mais adaptáveis ao mercado de trabalho, pois os tratamentos e a adaptação são menos demorados.  Queremos também que fique claro que não estamos dizendo que todos os deficientes que possuem as deficiências citadas podem ser inseridos do mercado de trabalho. 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O que é deficiência mental ?


  • De acordo  com o Estatuto Federal o  Decreto nº 3.298/99, alterado pelo Decreto nº 5.296/04,  conceitua-se como  deficiência mental  o  funcionamento  intelectual  significativamente  inferior  à média (QI90/109), com manifestação antes dos 18 anos e  limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas. 

Pessoa com deficiência mental "A entrada no mercado de trabalho”

  • Nós decidimos falar sobre a inclusão de pessoas com deficiência mental no mercado de trabalho porque acreditamos que estas têm o direito de ter as mesmas oportunidades que as demais. Nós não queremos pena, queremos que esses indivíduos tenham um lugar, que eles possam mostrar o potencial que têm.



  • Os deficientes mentais não são incapazes, eles têm dificuldades sim, mas como você e eu, e do mesmo jeito que superamos nossas dificuldades eles também podem. Nós queremos que vocês os olhem com outros olhos, com olhos de quem aceita as diferenças. Afinal temos cinco dedos na mão e nenhum é igual, mas funcionam perfeitamente bem JUNTOS!


Reflita

  Concluímos que, não estamos aqui para defender e nem justificar, mas sim para mostrar que DPP é uma doença e ao contrário do que muitas pessoas pensam, as mães não são mau caráter, elas não cuidam dos seus bebês porque não querem, não cuidam porque as mulheres que sofrem com esse tipo de doença não estão possibilitadas a desfrutar do prazer de ser mãe no momento podendo ser injustiçada, condenada, não ter a chance de se explicar.
  Por isso pedimos a você hoje, agora, quando for apontar para alguma mulher que tenha cometido algo contra o seu bebê (rejeição, abandono), tenha sempre um pouco de empatia por ela, não vai doer, não custa nada, é só você se colocar no lugar daquela mãe, e pensar se fosse com você: 
               ”Como eu iria me sentir ?”



Sintomas físicos e psicológicos:


  • Irritabilidade, crise de choro e ansiedade;
  • Diminuição de energia, sensação de cansaço;
  • Sensação de vazio e de tristeza;
  • Desinteresse pelo bebê;
  • Baixa autoestima;
  • Vontade de dormir muito ou insônia;
  • Sentimento de culpa, incapacidade, pessimismo;
  • Desinteresse pelo sexo;
  • Perda de peso ou aumento excessivo de peso;
  • Pensamento ou tentativa de suicídio;
  • Dificuldade de concentração ou falta de memória;
  • Problemas de pele;
  • Problema digestivo;
  • Dores crônicas que não desaparecem, como as dores de cabeça.

Tratamento


    É difícil dizer quanto tempo dura a depressão pós-parto. Alguns casos duram uma semana, em outros podem durar meses ou até anos. A depressão pós-parto pode ter cuidados medicamentosos seguros. Já que, durante a gestação, alguns medicamentos não interferem na formação da criança. 
    Depois que o bebê nasce, o efeito sedativo de alguns medicamentos pode passar pelo leite e o perigo existe. Por isso, alguns esquemas são discutidos com a mulher. Uma das sugestões é desprezar o leite colhido algumas horas depois de tomada a medicação, aquele em que os componentes da droga estão mais concentrados, e oferecer o leite colhido mais tarde. 
    Isso diminui a exposição da criança ao antidepressivo e permite utilizá-lo durante o aleitamento. A depressão pós-parto pode ser também tratada com psicoterapia. O tratamento pode começar desde o momento  em que se suspeita a presença do transtorno.
    É importante estimular a mãe para que ela expresse tudo o que sente e, tentar ajudá-la para que veja seus problemas através de uma atitude positiva, compreensiva, tolerante e não com reprovações ou culpas.  Devemos ajudar à mãe que passa por esse transtorno e lhe ensinar a enfrentá-lo. Primeiro, o apoio e a tranquilidade, logo a consciência e depois a recuperação.